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  Já não há pachorra para ver os programas diários apresentados nas nossas televisões generalistas.

  Eu posso dizer que quase não vejo. Estou de pedra e cal nos temáticos nomeadamente nos canais da FOX e AXN, e todos os canais de documentários.

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  Cada um tem os seus gostos e há que respeitar isso mas não consigo perceber como é que a maralha tem paciência para aguentar esta programação.

  Mesmo as notícias, dispenso. Sempre que precisar de me informar, no que à televisão diz respeito, vejo os canais de notícias.

  Exceptuando a 2 que também tá um pouco fraquinha, aquilo é uma desgraça. É novelas no primetime, à tarde, de manhã... repetições!... Eh pah, bolas!

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  Ontem tive a oportunidade de ver um pouco mais do que se passava no panorama televisivo nacional e o que é que fui encontrar?! Programas da manhã completamente idiotas com concursos exactamente iguais uns aos outros, em programas iguais nos mesmos formatos e horários copiados, só que em canais diferentes.

  Vi paneleiros como o Zé Castelo Branco quase a vir-se para a cara do apresentador só porque se excita quando se fala dos músculos do Mário do BB que - coitado - está preso em custóias por roubar, os comentários da Marta (lembram-se da tal do anel do casamento que já se divorciou?!) e daquela malta toda ali a fingir que sabe dizer umas merdas e posso-vos afirmar que depois de ouvir o que ouvi, quase tive pena do Mário e por pouco não me veio uma lágrimazita. Coitado do Mário, pah. Coitado do moço.

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  Enfim, açorda para porcos.

  Espanta-me que haja malta que consegue ver aquilo todos os dias. Gente completamente em estado vegetal serão o target primordial da TV nacional, presumo eu.

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  Ás vezes pergunto-me, que é feito daquele entusiasmo que havia pela televisão em movimento, das imagens do país real, sem choradinhos e falsos paternalismos? Uma coisa feita à séria! Lembram-se dos primeiros tempos da SIC? Podiam errar mas havia ali entusiasmo e isso sentia-se...

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  Felizmente que parece - e corrijam-me se estiver enganado - que já não está no ar aquele programa foleiro daquele brasileiro Kléber com o seu Fiel ou Infiel na TVI.

  Aquilo sim é que era uma massacre. E havia gente que via aquilo.

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  Vamos tentar analisar um pouco o perfil deste programa e obviamente de quem o via...

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  Ora se toda a gente já sabia que o Fiel ou Infiel era encenado, qual era o interesse daquela merda? Expliquem-me!... É como um filme porno... sem porno!...

  O canalizador chega e passa meia hora a trabalhar nos canos da casa e um gajo (que era o Kléber) com uma vassoura na mão a prometer que mais cedo ou mais tarde a canalização da dona da casa também vai ser desentupida.

  Mas quando damos por isso, está a passar a ficha técnica... e o unico resultado é um lava-louças que escoa muito melhor.

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  Será que somos assim tão punheteiros?

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  Um tipo de meia idade a ver aquilo no quarto com o som baixinho enquanto a esposa ronca mesmo ao lado, e o tipo ali a ver aquela merda!

  Imaginem a cena... o gajo começa a bater uma punheta com toda a força, e parece que é desta que a picha murcha vai endurecer mas não... não foi desta vez... pela trigésima quinta vez que quase se levantava para ir à casa-de-banho para acabar o serviçinho, mas não.

  Mas aquilo promete porque o Kleber assim o disse!... E portanto, há que continuar ali... a ver aquela merda!... ...

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  Meus amigos, será que a miserável sugestão de algum tipo de actividade sexual é o suficiente para nos agarrar à televisão durantes as 5 horas que o programa dura? Durante as quais, tipo, não acontece nada?!... Foda-se!

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  Já vimos que a gaja foi infiel, para quê tanto tempo ali no chove não molha? Naquele esfreganço sem foda?!... Para quem está a tentar bater à punheta com as imagens da stripper manhosa 10 minutos eram mais que suficientes!...

  E torna-se dificil esgaçar o pessegueiro como deve ser quando estão sempre a interromper com o gajo da vassoura!

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  A verdade é que muita da televisão de hoje se ajoelha perante a velha máxima de encher chouriços... ... e isto não é nenhuma boca ao programa do Goucha... ... Nem o ajoelhar, nem os chouriços...

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