Domingo, 31 de Dezembro de 2006

A Todos um Bom Ano de 2007

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Desejo a todos um Próspero Ano Novo, principalmente aos meus familiares e amigos... Pra vocês amigos e amigas virtuais deste mundo ciberespacial, votos de bons posts e continuem a navegar por aí, e sempre que quiserem acostar no kumkaneco.blogs.sapo.pt ele estará aqui à vossa disposição

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Grato a todos por esta experiência, despeço-me com beijos e abraços de 2006

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2007, aqui vou eu!

Até pr'o Ano...

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eh pah, sinto-me: a entrar

Festas de Fim de Ano

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  As festas de fim de ano, usualmente acabam sempre por se transformar numa autêntica maratona com numerosos convidados a entrar e a sair do recinto.

  Nesta confusão e a dada altura, um homem tocou à campaínha da porta, foi saudado de forma bastante efusiva e apesar de ninguém saber ao certo quem ele era, foi-lhe indicada a zona onde estavam a servir as bebidas.

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  Ele sentou-se ali com um ar satisfeito, durante cerca de duas horas até que uma estranha luz se abateu sobre o seu rosto:
  -"Sabe uma coisa?" - confidenciou ele ao anfitrião - "Eu nem sequer fui convidado para esta festa. Eu apenas vim cá para avisá-lo que alguns dos automóveis dos seus convidados estão a obstruir a entrada da minha garagem."

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  E o indivíduo lá continuou, dizendo:
  -"A minha mulher tem estado todo este tempo, sentada no carro à espera que eu fizesse com que retirassem as viaturas da frente."

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eh pah, sinto-me: bêbado
Sábado, 30 de Dezembro de 2006

Recados da Lua

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... a quem agradeço o presente e as magníficas ideias, muito bem executadas.

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  Pra vocês desejo umas boas entradas aí no Gerês (Fois Gras e Lavagante, se possível regado com um bom champagne) e um Próspero Ano Novo!

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eh pah, sinto-me: agradecido

Recomendações Médicas

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  Sempre que alguém me recomenda um médico, ele é sempre o melhor. Já repararam nisso?!
  -"Mas, ele é bom?"
  -"Ah sim, ele é o melhor. Este tipo é mesmo o melhor."

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  Eu não entendo. Eles não podem ser todos os melhores. Não pode haver assim tantos melhores. De certeza que alguém deve ter acabado o curso de Medicina no fundo da tabela!

  Onde estão os alunos que tiraram as notas mais baixas do ano, onde estão estes doutores? Onde andam estes gajos? Será que algures por aí existirá alguém que esteja neste exacto momento a dizer para o seu amigo:

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  -"Tu realmente deverias ser visto pelo meu médico, pah! Ele é o pior. Oh sim, ele é mesmo do piorio, ele é o que de mais absoluto existe pra qualificar a palavra bárbaro, mas pra pior. Não importa o que tenhas, ficarás muito pior depois de seres consultado por ele. Ele é... eh pá, ele é um carniceiro. O homem é um autêntico carniceiro!"

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  E depois há sempre aquele discurso final, não é?!
  -"Diz a ele que vais da minha parte, sabes como é. Ele conhece-me e tal..."

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  Porquê? Qual vai ser a diferença?  Afinal de contas ele é um médico. Até parece que já estou a ver a cena:
  -"Ah, você conhece o Costa!... Pois é... Ok, sendo assim eu vou-lhe aplicar a verdadeira medicina. Sim, porque aos outros utentes eu dou apenas uns Smints e receito uns m&m's e uns tic-tac's... não comparticipados."

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eh pah, sinto-me: o melhor

3 de uma Assentada

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  Pois é verdade...

  Não, não é nada disso que já estão para aí a imaginar, até porque de tão banal, nem sequer merece que disso se faça menção aqui no blog.

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  O que se passa é que fui ontem assistir a um concerto no Palácio de Cristal aqui no Porto, com bilhetes gentilmente cedidos por alguém que fez compras no El Corte Inglès de Gaia tendo por isso sido recompensado com ingressos para o dito espectáculo ao vivo.

  E actuaram durante mais de 3 horas e meia, nada mais nada menos do que:

- André Sardet,

- os The Gift,

- e ainda Boss AC.

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  Nada mau, e ainda por cima à borlix... nada mau, não senhor...

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eh pah, sinto-me: muito bem
Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006

Esperar Sentado ou Deitado?

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  Quando vais ao hospital, ainda não sabes qual é o teu problema e já te estão a mandar sentar ou deitar.
  Não importa o que existe ou o que estás a sentir, cumprimentam e - "...deite-se naquela marquesa ou sente-se."

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  Tudo ali gira á volta do deitar, do sentar e acima de tudo do esperar.
  Diz o médico ao fim de 15 horas:
  -"Bom, afinal não era tão grave com estavamos à espera. Acho que podemos excluir a pneumonia pelo menos para já... sente-se ou continue deitado. Vamos só fazer um Raio-X porque o outro que fizemos anteriormente, perdeu-se e sem isso não pode ter alta..."
  -"Perdeu-se?!... Então, e isso agora demora muito Sr. Doutor?"
  -"Nã, o quê?! Umas 3 horitas!"

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Nota:
  Esta é uma história verídica que aconteceu esta semana com uma senhora de 85 anos com problemas cardíacos que sofreu de falta de ar e se dirigiu ao Serviço de Urgência do Hospital de S. João no Porto.
  A senhora esteve lá quase 24 horas, quase sempre à espera e quase sempre esquecida, só pra lhe fazerem uma nebulização e depois mandarem pra casa. E ainda tiveram tempo de lhe perder o R-X. A pneumonia que se suspeitava poderia quiçá ter sido apanhada lá devido ao frio que se fazia sentir nos corredores onde estavam amontoados os doentes.

  Ora para quem não sabe, este é só um Hospital Central de fim de linha supostamente com todas as condições.
  Os tipos que nós contratamos pra nos governarem, andam a concentrar recursos nos Hospitais Centrais com o intuito de preservar a qualidade dos serviços. Se for este tipo de qualidade de que estamos a falar, então quando for a minha vez, se calhar opto por fugir...
  Tenho dito!

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eh pah, sinto-me: revoltado
Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006

O Comprador Antecipado

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  Contra a corrente estabelecida neste Natal do consumismo, em que os portugueses deixaram para o fim a maior parte das compras, um indivíduo fez exactamente o contrário.

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  O tipo antecipou-se e resolveu adquirir as prendas de Natal mais cedo que todos os outros.

  A nossa sociedade não está habituada a lidar com este tipo de comportamento, e o indívíduo em causa foi acusado e levado a tribunal.

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  Como estamos nesta época, o juiz estava com uma disposição natalícia e perguntou ao prisioneiro:
  -"Então mas, você sabe qual é a acusação que pende sobre si?"
  -"Sim, meretíssimo. É a de fazer as minhas compras de Natal mais cedo." - respondeu o réu.

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  -"Mas isso não é crime..." - disse o juiz - "Mas afinal, quanto tempo mais cedo é que você andava a fazer estas compras?"
  -"Antes da loja abrir."

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eh pah, sinto-me: consumido
Domingo, 24 de Dezembro de 2006

Uma História de Natal

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  Esta é uma história de Natal, diferente mas igual a muitas outras histórias. E como todas as histórias, invariavelmente esta também começa com um 'era uma vez...'

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  Era uma vez, um homem e uma mulher, ambos já de muita idade, que viviam numa pequena e modesta casinha isolada nas terras de Trás-os-Montes e Alto Douro. E lá viviam, desde que se casaram há cinquenta e quatro anos.

  Os filhos entretanto cresceram, constituíram família e foram viver as suas vidas para a cidade, tendo ficado o casal de idosos a viver sozinhos. As visitas eram escassas e este ano tinha sido o primeiro em que os velhotes não tinham recebido uma unica vez os seus dois filhos. Embora não o dissessem, sentiam-se abandonados... mas, o Natal estava a chegar e como era tradição, as familias reuniam-se em sua casa e passavam o período Natalício em conjunto.

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  Por estes dias, a velha senhora cozinhava durante vários dias. Os seus olhos estavam mais vivos e os seus gestos lestos e cheios de alegria. A seu tempo as guloseimas e doces de Natal íam ficando prontas. As filhoses, o pão-de-ló, a aletria, doces feitos a partir de receitas caseiras que a memória ainda conservava e que ninguém mais conhecia mas que os netinhos adoravam. Ah... os queridos netinhos! Havia tanto tempo que não os via. Estas férias de Verão e ao contrário do que era normal, não as vieram passar à aldeia. Não viram os avós. Mas isso agora não importava, porque agora sim, eles viriam. Eles, os filhos, e o resto da familia. Finalmente aquela casa iria encher-se de vida e alegria, com os gritinhos das crianças enquanto correm pelo alpendre em gargalhadas histéricas e a lambuzar-se com os deliciosos docinhos feitas pela avozinha. As suas vozes acalmavam-se quando iam de encontro a ela e lhe segredavam ao ouvido:
-"Sabes vovó, gosto muito dos teus bolinhos... mas gosto ainda muito mais de ti!"

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  A velha, com o seu choro fácil, tentava sem conseguir disfarçar as lágrimas que surgiam. O velho marido, abstraído de tudo olhava ao longe. O seu ar duro, suavizava-se perante aquele cenário de felicidade. A alegria daquelas crianças agarradas à avó. Sim, ele também era um homem feliz.

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  O filho, mais novo vivia em Lisboa e a filha, em Coimbra. Os velhos não diziam nada mas sentiam a falta dos seus. Estavam a perceber que a pouco e pouco estes se estavam a afastar, mas não ousavam dizer uma palavra, pois não queriam perturbar as vidas atarefadas dos seus filhos.

  Nesta azáfama dos preparativos para o Natal, a velha estava preparar-se para tirar uns docinhos deliciosos da fornalha caseira que ardia incessantemente quando o telefona toca. O velho atende, deviam ser os filhos pra avisar quando chegariam. Ainda viriam provavelmente a tempo do almoço da véspera de Natal. O velho ouviu e não disse uma unica palavra enquanto escutava o seu filho... este explicava-lhe que não iria ser possível ir lá acima. Aconteceu um imprevisto profissional e não seria possível passar o Natal lá em casa. Ao mesmo tempo explicou-lhe que a sua irmã ao saber disto, escusou-se também de ir, dado que era só ela, e portanto não valeria a pena ir, afinal era uma viagem cansativa e complicada para os miudos.
  O velho baixou o auscultador preto do seu também velhissimo telefone. O olhar triste percorreu todo o seu rosto e foi pousar no olhar da sua velha esposa. Imediatamente ela percebeu. Não foi preciso dizer uma unica palavra naquele momento. E não o disseram...

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  Sem desconfiarem, os filhos tinham destroçado os velhos corações dos seus pais e desta vez tinha sido a machadada final num ano muito difícil para os velhotes.
  Esquecidos e amargurados, ali ficaram. Ele ainda de pé, encostado à mesa, enquanto a velhota tinha já largado os doces e estava agora sentada numa cadeirinha de baloiço enquanto se cobria com uma coberta antiga que lhe protegia as pernas cansadas do frio, ao mesmo tempo que tentava esconder uma lágrima que lhe caía subitamente e rolava pela face.
  E assim, naquela noite adormeceram agarradinhos um ao outro, sentindo o calor da salamandra e tentando em vão aquecer os seus corações tristes.

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  Lá fora o frio cai na pequena aldeia, está escuro e o vento sopra ferozmente... O velho levanta-se a meio da noite e vai fechar uma janela que bate furiosamente. O vento forte assobiava tenebrosamente na noite escura. Volta pra cama e observa com um olhar sério e circunspecto a sua esposa que jazia com um olhar triste e vazio de esperança. Deita-se lentamente e... apaga a luz da gambiarra. E aquele dia assim findou...

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  De manhã, o dia acordou radioso, e apesar do frio que se fazia sentir, o velho levantou-se cedo como era seu hábito e foi apanhar lenha pra alimentar a sua salamandra... A esposa, pelo contrário, ficou deitada. Não tinha vontade nem forças pra se levantar naquele dia. O velho entrou em casa, olhou-a prostrada naquela cama e revoltado, pousou os ramos apanhados no bosque e dirigiu-se resoluto para o velho telefone.

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  Desta vez é que era. Estava decidido e ia fazer aquilo que há muito deveria ter feito. Tinha pensado muito sobre o assunto a noite passada. Esta vida triste tinha de acabar e ele estava resolvido a fazê-lo, dissessem o que dissessem, desta vez não iria ceder a pressões...

  Pega no telefone e liga para o filho em Lisboa:

  -"Filho... desculpa, eu não queria estar a incomodar-te, mas... eu tenho que te dar uma notícia. A tua mãe e eu... bem, nós... nós vamos separar-nos; 54 anos de sofrimento e infelicidade são pra mim mais que suficientes, e pra mim, chega! Estou farto...

  -"Mas, pai... O que é que estás pr'aí a dizer? - grita o filho com o seu velho pai.

  O velho homem respondeu:
  -"Nós não nos conseguimos suportar mais. Estamos fartos, e também já estamos fartos de discutir este assunto. Por isso telefona à tua irmã em Coimbra e dá-lhe tu a notícia." - e desligou o telefone.

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  A velhota fita com um ar de espanto o seu marido pensando que talvez desta vez ele tenha perdido o juízo por completo, enquanto este olhava pra cima e esboçava um sorriso de satisfação. Uma confiança subita invadiu-lhe a alma como que uma esperança renovada.

  Histérico, o filho telefona à sua irmã de Coimbra, que ao saber da novidade, explode ao telefone.
  -"...o tanas é que eles se vão separar," - grita ela - "Eu vou já tratar disto."

  Ela telefona logo de seguida pra casa dos pais. O telefone toca e quase de imediato o velho pai atende. Ele não tinha saído de perto como se adivinhasse que ele íria tocar daí a um instante:
  A filha literalmente aos berros com o velhote, diz:
  -"Vocês NÃO VÃO se divorciar. Tantos anos de casados, aturaram-se durante tanto tempo um ao outro, não é agora que vocês vão fazer uma coisa dessas. Não faz sentido! Não façam NADA enquanto eu não chegar aí. Eu vou ligar novamente para o meu irmão, e nós os dois vamos estar aí amanhã, sem falta. Até lá, não façam nada, OUVIRAM?" - e desligou o telefone.

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  O velho homem desliga também o telefone em seguida, e vira-se para a sua mulher deitada na cama, e diz:
  -"Pronto, está tudo bem, minha querida. Eles vêm cá ter amanhã pra passar o dia de Natal connosco!"

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  A velha rolou na cama olhou profundamente nos olhos do seu velho marido, e percebendo a astúciosa artimanha que este tinha preparado aos filhos, abraçou-o. Uma outra lágrima voltou a escorrer na sua face, só que desta vez, a lágrima era de alegria. Iam passar o Natal com quem mais gostavam. Iam rever os seus filhos, os seus netinhos adoráveis e iam passar um inesperado mas, Feliz Natal... em família.

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eh pah, sinto-me: com espírito natalício

Feliz Natal p'ra Todos

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...e em especial para uma pessoa...

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B N P - U F   N V J U P,   N B S J B   E P   D F V

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eh pah, sinto-me:

O Fardo de Praticar Boas Acções

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  Nos tempos que correm, é complicado praticar uma boa acção. Porquê?! Ora vejamos...

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  Ontem, estava ao meu lado uma senhora idosa que carregava uma sacola bastante pesada ao ombro. Nisto, vejo a senhora a preparar-se para atravessar a rua sem no entanto ter reparado no automóvel que se aproximava a alta velocidade.

  Rapidamente e com um gesto audaz - devo acrescentar - deitei-lhe a mão à sacola e dei um puxão para trás, salvando a dita senhora de um possível atropelamento.

  Ora a senhora em vez de me agradecer, ainda me censurou pelo puxão forte que lhe dei, que a derrubou ao chão e porque a podia ter aleijado bem por causa da artrose. Sem contar com as insinuações de que estava era a tentar roubar-lhe a sacola com os medicamentos e a fruta da mercearia.

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  Foda-se.... já viram esta merda!?...

  Se eu sabia tinha deixado o raio da velha atravessar a rua e depois lá se ia a artrose pro caralho, mais a sacola e um ou dois ossos pro meio dos arbustos, já pra não falar da puta da dentadura que possivelmente ainda furaria o radiador do carro.

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  Percebem agora?!

  É realmente muito complicado andar por aí a fazer boas acções, mesmo que seja nesta época que se quer de paz, amor e harmonia.

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  Aliás, basta olhar para os profissionais especialistas em praticar boas acções... Reparem bem, vocês têm o Super-Homem, o Batman, o Homem-Aranha, o Homem-Elástico... Todos estes super-heróis têm uma característica em comum. Qual?

  Não... pr'além de usarem as cuecas por cima das calças... ...

  Exacto... todos eles usam disfarces, máscaras a cobrir completamente as suas caras. Possuem identidades secretas. Ou seja, eles não querem que as pessoas saibam quem eles são. É que isto de ser bonzinho só traz chatices:


  -"Oh Super-Homem, obrigadinho por me teres salvo a vida, pah, mas será que era mesmo preciso teres atravessado a parede da sala? O apartamento acabou de ser remodelado e eu ainda estou a pagar as prestações das obras, para além do empréstimo da casa!... E agora, o que é que eu vou fazer à minha vida?!"

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eh pah, sinto-me: super-bonzinho
Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2006

Montras de Graffiti's

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  Passei hoje por várias lojas muito bem decoradas na baixa do Porto e quase todas com montras deveras deslumbrantes (à excepção dos preços, claro).

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  Só tive pena que as palavras FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO escritas com aqueles sprays de neve artificial tenham ficado uma autêntica borrada e a destoar completamente do cenário.

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  Eu proponho que se mande vir do desterro do exílio os 'artistas' do graffiti e que lhes seja dada uma lata de spray por forma a se poderem redimir, do pichamento de paredes impolutas, espirrando literalmente toneladas e toneladas de merda a granel em tubos de spray, que visualmente consegue atingir quase o mesmo efeito.

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  É como se estivessemos sintonizados numa rádio e a ouvir a nossa música favorita enquanto caminhamos ao sol, e de repente passamos por uma parede vítima de enxurrada de cor. Sinto-me como se tivesse sido inundado de pigmentos, alagado de rubores, ensopado de vermelhões e encharcado numa girândola de merda de todas as cores... chega até a ser divertido mas é então que te apercebes que estás a afogar-te vagarosamente nas manchas coloridas de tinta. É como se experimentássemos interferências, um arco-íris de estática na tua rádio favorita. E é então que viras a cara para o outro lado da rua e respiras novamente...

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  Mas apesar de tudo e como é Natal, e olhando pro meu blog, do meu ponto de vista, também eles (eu) merecem(os) ter uma segunda oportunidade e assim conseguir ter uma prendazita da Worten!...

  Que me dizem... Ahhh?!

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eh pah, sinto-me: demonstradamente pintado
Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2006

Fui Cortar o Cabelo...

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  ... pois fui, e esta foi a converseta que tive lá com a minha amiga do costume:
  -"Olha, corta-me pra ficar parecido com o Quaresma, e tal!"
  -"Com a pala e tudo?"
  -"Yahhh... hihihi."

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  E então a tipa muita lampeira abaixa-se e já se estava a preparar pra me abrir a braguilha:
  -"Ei, ei, eihhh... calma... então?!..."
  -"Ah, desculpa. Como falaste no Quaresma, ia dar de cabeça."

  -"Pois, pois... Não tomas a puta da medicação, e é o que dá! Então, cortas ou não cortas?"


  E diz ela a tentar cortar-se:

  -"Tekerizi, méne. Sossega o facho."

  -"Andas aí com o lanho todo fodido e depois eu que te ature. Vai mas é lavar o lanho, foda-se!"

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  Depois de umas tantas tesouradas, digo:
  -"Tou com dor de cabeça."
  -"Bebe um copo que isso passa."
  -"Yahhh!"

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  Passado um bocado a tipa volta ao ataque:
  -"Bem... vou-te tirar pelo menos metade da caspa! Se tivesses uma mulher em condições tu não tinhas tanta caspa."
  -"E tu não viste nada. se visses a minha piroca... quase só se vê a cabeça da gaita, foda-se!"

  -"Vai pras putas e vinho verde."
  -"Eu tava bem no meu cantinho, tu é que me querias abrir a braguilha."

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  E já no fim, mesmo antes de sair:
  -"Eh pá, tenho mesmo de ir à farmácia."
  -"Porquê? Por causa dos cornos?"
  -"Não... pra comprar Viagra!... DAH... Foda-se!..."

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eh pah, sinto-me: com menos cabelo

E Como Tudo Começou

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  E João disse:
  -"Eh pah! Trago boas e más notícias de Jerusalém."

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  E Pedro disse:
  -"Ah sim?... Então mas, que notícias são essas?"

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  E João respondeu:
  -"As boas notícias é que Jesus Cristo, ressuscitou, pah!!!"

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  E Pedro rejubilando de espanto:
  -"A sériooooo, pah... Porra, fantástico!"

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  E João concordando:
  -"É... realmente é."

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  E Pedro exclamando:
  -"Eishhh... cumcatano pah!"

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  E João anuindo:
  -"Pois é... incrível, meu!..."

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  E Pedro disse:
  -"Realmente há coisas fantásticas, não há?"

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  E João disse:
  -"Pois... eu bem te dizia!"

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  E Pedro disse:
  -"Pois é... Então e as más notícias?!... Quais são?"

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  E João, olhando à volta e dizendo em tom sussurrado:
  -"Oh pah... É que Ele ainda está muito chateado com o que aconteceu na última sexta-feira."

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  E Pedro disse:
  -"Mas a culpa não foi minha... Foi o galo, pah! O sacana do galo é que foi o culpado!..."

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eh pah, sinto-me: confuso, esta merda é Páscoa?
Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006

Maestros

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  Eu tenho que vos dizer uma coisa. Eu nunca entendi realmente a importancia do Maestro.

  Recentemente assisti a um concerto de música clássica em Ermesinde e enquanto estava ali sentado pus-me a pensar que realmente aquilo não fazia sentido nenhum...

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  Reparem bem, entre nós que ninguém nos está a ler. Afinal que caralho é que o indivíduo - perdão - o Maestro, está ali a fazer?!

  Será que realmente precisas de ter ali alguém a acenar um pauzinho na tua cara pra conseguires tocar um violino? É isso que te vai ajudar?

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  Eu consigo perceber a necessidade dele no princípio:

  -"Muito bem, tap-tap-tap, começar."

  Pronto, ok, eu compreendo que precises disso. Mas uma vez começada a música, a partir desse momento em que tudo está a acontecer, pra que é que nós precisamos dele?

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  Eu não estou a ver o violoncelista a olhar pra cima e a dizer:

  -"Eu estou confuso. Eu não sei o que fazer. Eu não sei o que fazer."

  E então o Maestro diz:

  -"Faz isto. Desta forma." - abanando e rodopiando furiosamente a baqueta.

  -"Ah... ok já percebi, muito obrigado."

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eh pah, sinto-me: com o pau na mão
Domingo, 17 de Dezembro de 2006

Roubo de Árvores de Natal

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  Tem havido relatos de roubos de Árvores nesta zona.

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  Só espero que não me roubem a minha.

  É que já está decorada e tudo...

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eh pah, sinto-me: mais um iluminado
Sábado, 16 de Dezembro de 2006

O Pai Netal

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  Por todo o lado que tu andas, na azáfama das compras, encontras sempre aquele tipo que está ali sentado, numa espécie de trono real imaginário vestido de vermelho a fazer o papel de Pai Natal.

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  E num destes dias, tive a oportunidade de observar os meninos e as meninas que com um olhar inocente e verdadeiramente espantadas por estarem ali perante aquela figura que para eles representa o ai jesus das prendinhas, pediam os presentes que queriam receber neste Natal, enquanto eram mirados pelos respectivos papás com sorrisos embevecidos estampados nas faces.

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  E uma das cenas que mais me emocionou, foi o de uma menina que de tão pequenina que era, trepou literalmente p'ro colo do suposto Pai Natal, que pacientemente lá lhe perguntou o mesmo de sempre:
  -"Então minha menina, diz lá então o que é que tu queres pra este Natal?"

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  E a miuda embasbacada com a pergunta, olhou pra ele estarrecida e ficou de boca aberta com uma cara de visível espanto e horror durante cerca de um minuto inteiro, tendo de seguida balbuciado as seguintes palavras:

  -"Mas... Tu não recebeste o meu E-mail?"

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eh pah, sinto-me: enrredado
Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006

Há Favores e Favores... Por Favor!

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  Existem dois tipos de favores. Os grandes favores e os pequenos favores.

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  Tu consegues medir o tamanho do favor pela pausa que a pessoa faz, logo após ter dito:

  -"Eh pá, fazes-me um favor?"

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  Um favor pequeno equivale a uma pequena pausa. Por exemplo:

  -"Podias-me fazer um favor, chegas-me aí esse lápis? - Praticamente sem pausa.

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  Os grandes favores são feitos mais ou menos assim:

  -"Podias-me fazer um favor? (momento de pausa) ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ..."

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eh pah, sinto-me: favorecido
Quinta-feira, 14 de Dezembro de 2006

No Calor da Noite...

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Eu Carolina,

Oh ih oh ai

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Eu Carolina,

Oh ai meu bem

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eh pah, sinto-me: cheio de calor
Quarta-feira, 13 de Dezembro de 2006

A Mudança de Casa

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  Quando estás a mudar de casa, repentinamente todo o teu mundo se transforma em caixas.

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  Tudo o que consegues pensar é em caixas. Caixas, onde é que há caixas? Tu vais na rua, entras e sais das lojas à procura de caixas:

  -"Há caixas por aqui? Viram por aqui algumas caixas?"

  Quer dizer, é só nisso que tu pensas. Tu nem sequer podes falar com as pessoas porque tu não estás concentrado:

  -"Cala-te. Não vês que estou à procura de caixas?!"

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  Ao fim de algum tempo, tu entras naquilo de tal forma, que até já consegues sentir o cheiro das caixas à distância. Tu entras numa loja e dizes:

  -"Há aqui caixas... snf snf... Há sim senhor, não me venha dizer que não tem caixas... snf snf... MERDA pá, eu até já consigo cheirá-las!..."

  Começas a ficar obcecado com as caixas. Começas a gostar do cheiro do cartão e do esferovite pela manhã.

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  Chegas ao ponto em que tu até poderias estar num funeral. Toda a gente ali a velar e a chorar pelos cantos, enquanto tu ficas a olhar para o caixão:

  -"É uma caixa bem catita... muito bem-parecida, sim senhor... Alguém sabe onde é que o tipo arranjou esta caixa? Quando ele não precisar mais dela, acham que ele me empresta? É que até tem umas pegas tão jeitosas."

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  E no fundo, no fundo, é isso que a morte representa. Não é? Já pensaram nisto alguma vez?

  A morte é nada mais nada menos, que a tua última grande mudança na tua vida. A carrinha funerária é o camião das mudanças.

  Os carregadores são os teus amigos, aqueles a quem tu pedirias para ajudar-te numa mudança tão grande como esta.

  E o caixão... é aquela caixa grande e perfeita que tu tanto ansiavas e procuravas ao longo da tua vida.

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  O único problema é que... quando a encontras, já estás lá dentro.

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eh pah, sinto-me: encaixotado
Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006

Espaços pra Estacionar

 

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  As pessoas quase que se matam pra conseguir um sítio pra estacionar, principalmente nesta época de Natal porque elas pensam, que:

  -"Eh pá, se eu não conseguir este lugar agora, então eu posso já nunca mais conseguir um espaço pra estacionar. Eu vou estar a circular aqui durante semanas até alguém se lembrar de sair do shopping!"

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  E há aqueles indivíduos que vêem um gajo ali parado à duas horas, à espera pra estacionar e mal abre a vaga, metem-se de forma rápida e habilidosa à frente, ocupando desta forma o lugar:

  -"Ei... Ó palhaço, num bês que tou à espeira pra este lugar?! Este lugar é meu, caralho!"

  -"Foda-se, olha-me este boi... Tu é que és murcão, caralho!"

  -"Olha, murcão és tu, ó cão!... E se eu te atirar um pau, tu vais embora? Prometes?

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  As pessoas reagem assim em perfeito descontrolo emocional porque sabem que vão existir sempre cada vez mais carros do que parques. Nós vemos carros a circular a todas as horas do dia e da noite, nas cidades, nas auto-estradas...

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  O problema é que os fabricantes de automóveis, estão a construir e a mandar pro mercado centenas de milhares de novos veículos todos os anos, e não estão a surgir novos espaços para os albergar, pelo menos à mesma velocidade.

  Eles deviam era estar preocupados em trabalhar nisso.

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  Não seria fantástico?

  Calhavas de ir a uma exposição automóvel, eles tinham ali aquele grandioso palco giratório sem nada lá encima a não ser dois belos especimens femininos, do tipo cabriolet de abertura automática de pernas.

  E de repente, o 'speaker' anuncia orgulhosamente perante uma chuva de confettis, raios laser e fumo de nevoeiro:

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  -"Vejam o mais recente modelo da Mercedes... ... um espaço pra estacionar... Tcharan!...

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eh pah, sinto-me: embarrilado
Segunda-feira, 11 de Dezembro de 2006

Os Botões Extra

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  As compras de Natal conseguem ser mesmo inspiradoras, e acabo sempre por me lembrar de mais um disparate que normalmente tem sempre aqui, um feliz acolhimento.

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  E do que é que me fui lembrar desta vez?

  Estava a comprar roupa quando me deparei com um saquinho preso a uma camisa com um botão lá dentro.

  Ah, o botão extra... sim... quando compramos uma camisa, um par de calças ou mesmo um casaco, é realmente costumeiro vir sempre agarrado à peça de roupa que acabamos de comprar, um ou mais botões extra, para o caso de algum cair e assim se perder.

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  Agora digam-me lá, sinceramente. Que tipo de tarado é que guarda esses botões... todos os botões extra de todas as roupas que compra?...
  Provavelmente, até deve tê-los arquivado nalgum tipo de ficheiro descomunal, composto por numerosas e pequeníssimas gavetas que só abrem se formos dotados de dedos igualmente pequeninos:

  -"Ei, fooooda-se... mas onde raio é que pus o caralho do botão?"

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  Quer dizer, será assim tão dificil arranjar botões redondos e pretos? Será que eles só fabricam botões únicos para cada peça de roupa?...

  O casaco deve ser mesmo extraordinário porque os botões nele contidos são peças raras, preciosas... direi mesmo, únicas. E não há mais nenhum, não se fazem mais... tu jamais encontrarás outro botão igual àquele.

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  E é por isso que eles nos poupam a todo esse trabalho infrutifero, juntando um ou mesmo dois daqueles exemplares exclusivos, porque todos nós sabemos de antemão que mais cedo ou mais tarde, os botões... irão acabar por cair.

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eh pah, sinto-me: engavetado

O WC e os Sopradores de Ar Quente

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  Com esta azáfama do Natal, as pessoas andam todas a correr de um lado pro outro tipo baratas tontas em busca desse Santo Graal do Natal, que são as prendas. Obviamente que eu infelizmente não constituo uma excepção, e ala que se faz tarde, lá fui eu mais a Maria para a barafunda das compras.

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  E no outro dia, quando despercebidamente me escapulia dos tumultos das compras de Natal, meti-me num WC do dito shopping, para basicamente, arrear o calhau, ou como se diz em Inglaterra, 'take a dump' ou 'crap the shit of my ass', que isto dito assim sempre fica mais limpinho.

  Depois de fazer aquilo que me levou lá, lavei as mãos e em vez de as limpar a um qualquer tolhete de papel, tive mais uma vez o privilégio de utilizar aquele instrumento de secagem automática das mãos. Como é que se chamam a esses aparelhos?!... Sopradores de ar quente, ou... Sopradores de mãos, ou o caralho!... bom, que se foda... seja como for, essa é uma das merdas que um dia ainda vou ter lá em casa, e tornou-se num dos meus passatempos favoritos quando vou lá, portanto... quando vou cagar!

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  Quer dizer, é que nós estamos ali num genuíno deleite de sensações agradáveis e ficamos à espera que ela sopre tudo cá pra fora. Nós não vamos perder nenhuma golfada de ar quente a que achamos ter direito, não é? Estamos ali mais tempo e acabamos por sentir uma agradável impressão de estar a sentir aquele ar quente nas nossas mãos.

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  Eh pá, o que eu adoro estas máquinas secadoras, pah... É quase como uma sensação de nos estarem a chupar, só que ao contrário. A sério, tenho mesmo de o admitir. É uma engenhoca verdadeiramente simpática.

  Leva é um bocadinho mais de tempo pra secar completamente as mãos do que uma vulgar toalha de mãos, mas é realmente estupenda...

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  A única dificuldade que eu encontro neste gozo aprazível que é estar ali a sentir a máquina a soprar-nos voluptuosamente nas mãos, é tu começares a experimentar sentimentos contraditórios como o de estar numa sala de WC, repleta de um fedor nauseabundo que não se aguenta, e onde tu queres passar o máximo de tempo possível.

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eh pah, sinto-me: aliviado
Domingo, 10 de Dezembro de 2006

O Tamanho... Conta?

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  Eu quando mostro o meu "material", as mulheres dizem-me frequentemente:

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  -"Kumkaneco, não é o tamanho que con... ...não, não... espera, é o tamanho!"

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eh pah, sinto-me: grande.. não, espera, opulento

Ainda as SCUT's (Estudos e mais Estudos...)

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  Pois é, os estudos...

  Este Governo agora anuncia estudos que antecedem decisões, pelo menos aquelas que são mais difíceis de tomar e que são capazes de gerar controvérsia, como é o caso das SCUT's...

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  Como escrevi no Post anterior, o Governo de Sócrates mandou realizar um estudo sobre a pertinência da introdução das Portagens nas SCUT's do Norte, estudo esse que custou nada mais nada menos que 300.000 euros!

  Ora, porque raio é que o governo iria mandar fazer um estudo que custa 300.000 euros pra depois tomar a decisão de que afinal as SCUT's estão bem e aconselham-se, e que as portagens afinal não são pra introduzir?! Mesmo que o estudo dissesse que não, os tipos introduziam à mesma, alegando que o mesmo se tratava somente de um estudo sem caracter vinculativo. E além disso a empresa que o realiza já tem o assunto controlado e mesmo que o não tivesse, se quisesse receber os tais 300.000 - como se sabe, o Estado Português é mau pagador - a decisão tenderia a apontar favoravelmente para as portagens, como forma de esta garantir o pagamento rápido desse valor.

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  Portanto meus amigos, já sabem... (e aí está o precedente) seja pras SCUT's, pra Co-incineração, pro que quer que seja, se o governo mandar fazer um estudo sobre qualquer coisa pra saber se se pode ou não implementar, já sabem, é porque é pra implementar.

  E assim até têm a capa de serem um governo serio que até faz estudos e toma decisões baseadas nesses mesmos estudos e tal...

  Contornam-se as dificuldades de oposição a decisões no mínimo duvidosas que desbaratam todo o nosso património e pôem em causa o nosso futuro colectivo, e acima de tudo ainda se reforça o carácter democrático dessas mesmas decisões. Fantástico...

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  Um estudo que sem sombra de surpresa, contraria uma opinião, consagrada num... (esse sim) estudo económico da OCDE que 6 meses antes, dava o Norte do nosso país como zona problemática de empobrecimento rápido e perigoso ocorrido nestes 2 últimos anos, tendo sido de imediato anunciado na sequência dessas informações um plano de intervenção rápida que obviamente incluía mais investimentos também no melhoramento e construção de infra-estruturas rodoviárias que coincidiu com as inaugurações das SCUT's, tendo sido estas apontadas exactamente como exemplo a seguir pra dar uma reviravolta na dita crise.

  6 meses depois surge este estudo com opinião contrária... Portanto em 6 meses a situação catastrófica em que estaria esta área metropolitana, transformou-se completamente e afinal até já está tudo bem!!!...

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  Esta decisão das SCUT's é tomada agora, porque ainda estamos longe das eleições e quando esse periodo eleitoral chegar o português comum do Norte, ou seja o português morcão já está esquecido e depois até se tomarão algumas medidas mais benévolas pra convencer o povinho a votar nos ditos individuos....

  Dirão os críticos, que assim pagarão as portagens quem uso delas faz e assim não terão de pagar todos os outros que não as usam, através dos seus impostos...

  Muito bem... Aplaudido... Esse é exactamente o discurso do Governo e o discurso do Sr. Sócrates... Muito bem... Apoiado.

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  Portanto, recapitulando e só pra não me perder... vou pagar as portagens quando lá passar, não é?! Pronto, mas vou pagar menos impostos, é isso?! É?! Sim?!... Sim ou nâo?!"

  -"Bem... quer dizer... não é bem assim... por razões técnicas obviamente. Pois, mas a ideia é a da justiça social. Pois... ... pois..."

  Se a ideia é fazer pagar quem utiliza e eu até concordo com esse princípio, então que reduzam no montante equivalente à receita que irão obter a partir das portagens, ao imposto cobrado a todos.

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  Não souberam daquele pequeno avião que se despenhou na EN125 no Algarve? Cá pra mim isso foi obra do governo... (claro que só se terá plena certeza disso, quando prescrever o prazo legal) que assim já se pode dizer àqueles que dizem que a via do infante não tem alternativa, que afinal não é bem assim. Pois olhem bem que na 125 até andam a circular aviões. Ora se lá andam aviões, é com certeza alternativa viável para trânsito automóvel. O acidente é que correu mal, não era pra ser, mas ainda assim se poderá afirmar que na 125 só houve um acidente de avião enquanto de carro são incontáveis.

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  Enfim, é o país que temos e provavelmente merecemos ter, por sermos tão descuidados em relação ao pessoal que contratamos pra nos gerir os destinos.

  Os tipos são nomeados Admnistradores de Portugal e comportam-se como Accionistas do mesmo, enquanto os verdadeiros donos do país, andam distraídos com floribellas e futebol enquanto tentam sobreviver com a miséria de dividendos que os políticos distribuem.!

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  Tenho dito!...

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eh pah, sinto-me: ainda mais fodido
Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2006

As SCUT's

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  Pois é... Vou-vos falar das SCUTS. Porra que chatice dirão alguns... Vá lá façam um esforço porque o futuro do País é importante e além disso a Vida Política Nacional tem muito que se lhe diga relativamente a Paródias.

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  As SCUT's daqui, onde resido estão em processo de alteração do seu estado, isto porque o Sócrates quer que se passe a pagar...
  Ora SCUT como bem sabem, quer dizer sem custos para o utilizador, e curiosamente foi o nosso amigo Sócrates juntamente com um tipo chamado Cravinho que anda meio desaparecido, que o baptizaram com o termo técnico, ainda o Sócrates estava na oposição. Ele teve esta ideia, lutou bastante por ela, batalhou muito por este objectivo.

  Quando chegou ao Governo e se tornou aquilo que é hoje, o nosso protector e líder de uma nação que esperançosa o elegeu, e sendo no fundo um político português típico, não defraldou as reais expectaticas e... cagou na ideia.

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  Após ter insultado tanto o famigerado Durão Barroso por este ter chumbado esta sua magnífica invenção, tendo adoptado em vez disso o Sistema das Portagens, o nosso fiel e leal amigo Socrates, simplesmente mudou de ideias...

  Esta mudança de ideias coincidiu curiosamente com a mudança de ares (os de S. Bento) e foi uma decisão que como o próprio diz, foi tomada após ter sido realizado um exaustivo estudo, e por isso pôde vir dizer em público que:

-"... a culpa foi do anterior governo que deixou as contas de uma tal maneira que já não é possivel cumprir as promessas eleitorais feitas... "

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  Apenas uma nota de rodapé sobre o tal estudo.

  É que vale a pena realçar que segundo a imprensa não tablóide, e não cor-de-rosa, e não sensacionalista, e não governamentalizada deste país, ou seja cerca de 5% da imprensa, que publicou em artigos minúsculos de páginas centrais e sem o glamour e a opulência sensacionalista, que o estudo foi realizado por... uma empresa onde o actual Secretário de Estado das Obras Publicas foi ou é sócio, e custou cerca de... 300.000 euros.

  Ora isto é um pipa de massa, não é?

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  Mas o mais grave até nem é o estudo custar tanto dinheiro e ser proveniente de uma empresa com ligações perigosas, sem ter sido aberto qualquer concurso publico. Afinal estamos em Portugal e tudo isso é bastante compreensivel. Pelo menos nas ultimas sondagens publicadas, se mostra que há muitos portugueses compreensivos com tudo isto.
  O mais grave é que estes tipos andam atrás de todos como ratos desesperados à caça de dinheiro pra poderem fazer exactamente o quê, perguntam vocês!?

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  Pois eu digo-vos... o TGV e a OTA... que são obras avultadamente onerosas para o nosso bolso e de funcionalidade duvidosa, mas com um enorme potencial económico para possíveis desvios e derrapagens... desvios esses que invariavelmente irão derrapar do orçamento de todos nós, para o colo dos nossos amigos políticos corruptos, seus amigos e seus amigos estudiosos.

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  E assim abrem com esta atitude um precedente grave. Estou a falar-vos da política dos estudos...!

  Mas isso, explico só no próximo Post... Até lá tentem vocês descobrir porquê! Encarem isto como uma espécie de TPC...

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  Como - perguntam vocês - vamos nós fazer isso? Fácil meus amigos... Leiam os jornais credíveis, estejam atentos a tudo o que se passa à vossa volta com um certo espírito crítico e não se esqueçam... isso mesmo... não tenham a memória, como direi... curta!

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eh pah, sinto-me: fodido
Quinta-feira, 7 de Dezembro de 2006

Rinoplastias Capilares

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  O termo técnico para uma operação ao nariz é Rinoplastia. Rino, Ok?

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  E agora, a questão que se impõe colocar...

  Será que precisamos mesmo de insultar a pessoa neste momento tão particular da sua vida? Elas sabem que têm um nariz grande, e é por isso que elas vêm fazer a cirurgia. Será mesmo absolutamente necessário gozar com elas, recorrendo ao abuso de ser comparado com um qualquer rinoceronte?

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  Vejam bem a ironia da coisa. Eles não são comparados ao Júlio Isidro, nem sequer a um Pinóquio, não...  acima de qualquer outra coisa, é o Rinoceronte. Sim ele próprio, a brutalidade bestial elevada a estrela da Medicina!

  Não é? E isso é muito aborrecido... Convenhamos...

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  Quer dizer, quando alguém vai fazer um implante de cabelo, eles não dizem:

  -"Bom... Nós vamos agora executar um procedimento médico em si denominado de Carecoplastia. Nós iremos tentar remover a Cabeça Rapada... da sua Pista de Aterragem, provocada pelo Síndroma de BB."

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  -"Síndroma de BeBé!?... Que merda é essa do Síndroma do Bebé, doutor?..."

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  -"B B... Síndroma da Bola de Bilhar.

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eh pah, sinto-me: bem a jogar uma partidinha
Quarta-feira, 6 de Dezembro de 2006

WWE Smackdown

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  Por estes dias estiveram em Portugal uns fulanos americanos, lutadores de Wrestling do programa Smackdown. O primeiro programa a exibir um nome próprio da WWE.
  Parece-me que também há bastantes adeptos da modalidade por cá pois o Pavilhão Atlântico (local onde se realizaram
os eventos) há muito que se encontrava esgotado.
  Os bilhetes para dia 5 de Novembro, esgotaram em Agosto, em cerca de 24 horas. A procura “obrigou" a criar mais uma
sessão, a de dia 4, e os ingressos voaram em 12 horas.

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  Ora aí está... Podemos dizer que há aqui um fenómeno qualquer... O que é que tem assim de tão atractivo este tipo de eventos?! Atenção e faço aqui, um parentesis... (Eu não critico quem gosta, eu é que não consigo entender todo o conceito da coisa. Eu não daria o meu tempo e dinheiro pra assistir a um espectáculo desses, e isto sem ofensa para os amantes desta modalidade(?), até porque normalmente são bastante corpulentos e não convém ofendê-los).

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  Ora vejamos:
  Em primeiro lugar eu não acredito que os tipos realmente lutem, de verdade. Parece-me tudo uma
fantochada, não é?!
  Mesmo na vida real, isso faz-me um pouco de impressão, a violência quero eu dizer. Perdem-se os argumentos, a
compostura e começa-se à chapada e aos murros ao estômago, socos no nariz e pontapés na tromba...

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  Mesmo as chamadas lutas de punhos como o boxe (muito menos espalhafatoso), não conseguem resistir a este mundo do marketing. É difícil pra mim acreditar que tenhamos um desporto que tenha por base a violência! Alguém se lembrou de chamar àquilo, desporto... e pronto.

  Este mundo é realmente uma coisa tremendamente espantosa.

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  Pra mim, o problema com o boxe em concreto é que tu tens dois gajos à bulha, sem qualquer motivo aparente que o justifique. Os tipos andam à pancada e não sabem porquê! E no final, (se nenhum ficar K.O.) ainda se abraçam:
  -"Eh pá... desculpa lá ter-te partido o maxilar, páh!"
  -"Não faz mal. Aquela cotovelada no olho direito é que deve ter doído. Desculpa!... desculpas-me...??"
  -"Nã... esquece. Tudo bem! Vamos ser amigos?"
  -"Pra sempre, pah... Pra sempre!"
  -"(sniff)... Amigão!... Pahh."

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  Porque é que eles não obrigam os boxeurs a vir para o ringue a conduzir automóveis daqueles pequeninos? Davam umas voltas ao recinto, tinham um pequeno acidente, eles saíam cá pra fora e diziam:
  -"Não viste o caralho do sinal, pá?"
  -"Heya, pá! Foda-se... Olha só como ficou o pára-choques!!!"

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  ...e então aí sim, tu verias uma luta a sério.

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eh pah, sinto-me: com vontade de bater
Terça-feira, 5 de Dezembro de 2006

As Mulheres e as Roupas

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  Nesta época pré-natalícia, tenho me detido a observar as mulheres a fazer aquilo que melhor sabem fazer - comprar roupa nas várias lojas existentes nos shoppings da cidade.

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  É claro que a ideia de observar as mulheres deveu-se mais ao facto de fazer pesquisa de putedo de qualidade do que por outro motivo. A moda e as roupas surgiram naturalmente mais tarde com a verificação de alguns modelos de aviação a fazer voos razantes em mini-saia com as respectivas botas até ao joelho.

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  Elas experimentam as roupas, e eu reparei que elas fazem-no de maneira diferente dos homens. As mulheres não experimentam as roupas metendo-se dentro delas, não... elas põem-se atrás das roupas.
  Hão-de reparar. Elas escolhem um vestido e tiram-no do cabide, e seguram-no em frente a elas próprias. A partir daqui elas conseguem ter uma ideia da coisa. Elas esticam uma perna bem pra longe, porque elas precisam de saber:

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  -"Se algum dia ficar só com uma perna, e num ângulo de 45 graus, o que é que eu vou poder vestir?!"

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  Vocês nunca viram um homem a fazer isso. Quer dizer, nunca viram um homem a tirar um fato da cruzeta, a posicionar a cabeça na zona do pescoço do blazer, e a dizer:

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  -"O que é que pensas acerca deste fato? Acho que o vou comprar. Sim... fica-me bem. Por favor, põe uns sapatos junto ao fundo das calças. Quero ter a certeza. Sim, perfeito. E se eu for a andar? Já agora, mexe os sapatos, mexe os sapatos como se eu estivesse a andar... rápido, rápido!"

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eh pah, sinto-me: meio vestido
Segunda-feira, 4 de Dezembro de 2006

Farmácias da Treta

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  Eu estive no outro dia numa dessas novas farmácias da treta que agora existem nos hipermercados, a tentar arranjar um medicamento para a gripe.

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  Já alguma tentaram fazer isto nesse tipo de farmácias? Não é fácil. É que vendo bem, tu dás de caras com uma parede. É uma parede inteira cheia de medicamentos, e tu estás ali de pé, a olhar prá parede, tipo boi a olhar pra uma parede... de uma farmácia:

  -"Ora muito bem, ora muito bem... ora... muito bem. Ok... mas que merda, páh - este é de acção rápida, mas este é de acção prolongada. Ora muito bem, quando é que eu preciso de começar a sentir-me melhor, agora ou mais tarde?"

  É uma questão difícil.

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  E está sempre a dar na televisão anúncios aos medicamentos onde mostram o que é que está mal com o paciente que aparece no spot publicitário. Não é? Eles mostram sempre isso, como que pra nos elucidar de quais os problemas de que o indíviduo padece.

  Aliás, em primeiro lugar mostram uma figura do corpo humano, que é normalmente o mesmo gajo que aparece na embalagem final do produto. Uma figura de perfil, sem cara, e com a boca aberta... é assim que as companhias farmacêuticas veêm o seu público-alvo.

  E o raio do boneco está sempre com dores. Eles mostram isso com uma representação gráfica feita através de linhas vermelhas onduladas que passam pelo corpo, ou então através de um brilho vermelho intenso e cintilante nas partes doridas do corpo do indivíduo que parecem estar em fogo... ou isso ou então um relâmpago que de repente lhe ataca os dentes ou o estômago.

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  Eu, sinceramente, nunca fui a um médico que me tenha alguma vez perguntado:
  -"Está a sentir alguma dor?"
  -"Sim, estou a sentir."
  -"E está a sentir algum relâmpago juntamente com a dor?"

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eh pah, sinto-me: gripado

O Nosso Lugar

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Diz-se que no

Paraíso

nos sentamos

à direita de Deus

...

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Eu cá acho normal... 

afinal é o LUGAR do MORTO!

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eh pah, sinto-me: vivinho da silva
Sexta-feira, 1 de Dezembro de 2006

Desfibrilador Compulsivo

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  Eu tenho um amigo meu que é hipocondríaco, está sempre a pensar que está doente - mas nunca está.

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  Por outro lado, temos aqueles tipos, que pensam que estão sempre bem, não importa o quão mal às vezes eles possam estar, dizem sempre que está tudo bem. Vocês com certeza que conhecem este tipo de pessoas. Não conseguem dizer uma única frase sem dar três ou quatro golfadas de ar à Lord Vader, e mesmo assim pensam que nada, mas mesmo nada, as pode afectar. Vivem pois, num mundo muito à parte, num mundo delas, num mundo doentiamente irreal!

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  -"Sinto-me óptimo... (respiração ofegante)... óptimo... (.)... como se estivesse ligado ao respirador... (.)... e à maquina de transfusão de sangue!... (.)... Este transplante do coração e pulmões... (.)... correu melhor do que o último... (.)... Eu nunca me senti tão bem... (.)... em toda a minha vida."

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  Felizmente pra todos nós, a Ciência Médica está a ter todos os dias grandes avanços e há sempre notícias de descobertas que irão ajudar a resolver muitos problemas de saúde. Aliás, é muito provavelmente apenas uma questão de tempo até podermos transformar um ataque cardíaco numa simples e vulgar dor de cabeça.
  Inclusivamente, ainda iremos ver pessoas na televisão a vender o seu "peixe" e a dizer:

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  -"Eu tive um ataque do coração deste tamanho (gesticulando as mãos, representando a grandeza do ataque) ...mas, eu dei-me a mim próprio um destes."
  -"Fantástico, Mike. E como é que funciona?..."

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  -"É facil. Ligas à corrente, pões o painel de eléctrodos junto ao peito e dizes alto e bom som... ATENÇÃO AO CHOQUE, CARALHO! tzzzzzzzzzzzzzzz...  brrhht... foooooda-seeeee... ... hhhh, fo, fod... brrht, humpf... ... e prontos, já passou, vês!"

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eh pah, sinto-me: em choque

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