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Contra a corrente estabelecida neste Natal do consumismo, em que os portugueses deixaram para o fim a maior parte das compras, um indivíduo fez exactamente o contrário.
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O tipo antecipou-se e resolveu adquirir as prendas de Natal mais cedo que todos os outros.
A nossa sociedade não está habituada a lidar com este tipo de comportamento, e o indívíduo em causa foi acusado e levado a tribunal.
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Como estamos nesta época, o juiz estava com uma disposição natalícia e perguntou ao prisioneiro:
-"Então mas, você sabe qual é a acusação que pende sobre si?"
-"Sim, meretíssimo. É a de fazer as minhas compras de Natal mais cedo." - respondeu o réu.
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-"Mas isso não é crime..." - disse o juiz - "Mas afinal, quanto tempo mais cedo é que você andava a fazer estas compras?"
-"Antes da loja abrir."
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