Pois é malta, fim de férias. A vida é mesmo assim...
O "bem-bom" também se acaba... e para mim as feriazinhas no Algarve já eram. E só consigo pensar numa coisa:
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- Foda-se, tava tão bem lá em baixo, caralho. Se encontro o filha da puta que inventou o trabalho, arrebento-lhe a cornadura à cabeçada (sou mesmo profícuo e pouco monótono quando me lamurio, né!?...)
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Mas isto vem a propósito pra lançar aqui para a discussão um tema que dei por mim a matutar enquanto expunha a minha delicada moleirinha ao esturro do sol e ía aqui e acolá coçando os colhões sempre que sentia na piroca um leve ardor de vontade. Isso acontecia quando passava algum mulherio de excelente qualidade acabado de vir do banho, ainda com água no pito, a escorrer gotas de salitre por aquele coxedo atlético bem bronzeado, e os mamilos agora muito grossos e tumefactos da água fria a quererem saltar pra fora dos minúsculos triangulos equiláteros unidos por fiozinho estreito e a que os peritos denominam em tom solenemente paneleiro de "soutien" num francês rebelde do nuorte, carago (...foda-se lá estou eu a coçar os ditos, e é só de me lembrar!).
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Ah... belas palavras "...vamos à água? Vamos". Ahhh!...
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Apesar de que este ano apanhei muitas ondas e não consegui abrir o caralho do colchão de água, nem sequer pra saber se o furo do ano passado (que fiz quando espetei o filho da puta contra as roseiras) ainda perdia muito ar.
Mas voltando à vaca fria...
A questão é que eu descobri como é que um suicida árabe se sente quando está prestes a fazer-se explodir. Eu próprio julgo ter sentido algo de muito similar.
É que com o mar alterado, estar na zona de "rebentação" equivale a levar com toneladas de água na tromba com alguns fiapos de algas verdejantes enrodilhadas em chouriças acastanhadas que em tudo se assemelham a torpedos bem identificados que me abstenho de descrever. Só não sei se o cheiro é o mesmo, ainda não trabalhei bem esta parte da teoria.
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Se bem que estar na rebentação, levar com a onda e mandar umas farpas bem mandadas da feijoada da ceia da noite anterior, equivale a uma explosão de bem-estar com adrenalina à mistura e um leve travo a canela... sim, canela... As borbulhagens da água provocadas pelo peido, a subirem pela canela acima, passando pela zona das costas qual massagem shiatsu e indo rebentar na zona do pescoço. Simplesmente divinal; ploc á nossa frente, ploc na nuca, ploc na orelha, ploc ploc ploc... no nariz... shh, shh! Fantástico...
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E pensar que fiz esta brilhante associação de ideias enquanto estava estendido na toalha e uma belíssima "muchacha" espanhola de corpinho voluptuoso e bem arrebitado me piscava o olho e lambia as beiças com ardor em câmara lenta, abanando o largo e sexy quadril num movimento sugestivo e provocante, enquanto me observava atentamente a espalhar o óleo bronzeador nos tomates e a polir cuidadosamente o mastro, entretanto tisnado pelo sol de Agosto...
Foda-se!... caralho!... ... e agora digam lá se sou ou não um poeta de trazer pela "net".
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Para aqueles que precisam de aprender rapidamente a língua árabe por motivos de férias, aqui vai uma ajudinha que pod...