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  O menino andava ali à porta de casa, a correr desesperado para ver se alguém lhe abria a porta de casa, e nada. Ele já suava, e fazia aquele olhar fulgurante, OLHOS BEM ESBUGALHADOS, ele tremia... Tremia... queria ir tanto fazer cócó!
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  O cagalhãozinho quase que lhe arrancava os intestinos, a pontinha do iceberg quente, à vista, ele corava, ele perdeu a cor entretanto, ele já pedia ajuda: "help help..." - e murchou...
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  Desfez-se em merda, ali mesmo no chão.

  Prostado nas rosas do quintal, de pernas meio abertas, meio cruzadas, cagou-se todo. A camurça das calças perdera a cor macia, estava quente, adornada com ocre liláz das flores em pasta da merda que saia em rebordos para fora das calças.

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  Pequenos grãos mais liquidos de cócó, vinham cair em gotas, como se fossem massa... no chão.

  Parecem os castelos que se fazem com a areia molhada do mar, em gotinhas, caindo umas nas outras, e fazem aquelas espirais de areia que seca em formas espantosas - qual filme, qual carapuça!
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  E ali ficou o miúdo, longos minutos a fervilhar a dor, que saía em gazes fecundos, no frio da tarde, com o calor, a tépida mancha bureal com um espectro neon, filtrada pela malha camurça das calças. Lá saía para o céu, em frente a toda aquela gente que via o menino a borrar-se TODO!

  E lá iam os gazes ferir Deus lá em cima no céu.

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  GRANDE PORCO este menino do cagalhão ao acaso, nas rosas e lilázes do quintal, de sabe-se lá de quem.

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