.

  Ora tal qual umas mamocas dentro de um mini-top, duas questões numa só.

.

  A segunda vem no «antes de casar». Casar?... Contra quem?

  Faz-me lembrar a história de um bacano, lorde inglês, que gostava tanto do matrimónio que casou 23 vezes. Isto sim, é um recorde do guiness digno de se ter ao invés das feijoadas tugas do maior tacho ou de 15.000 pratos lavados na Ponte Vasco da Gama para promoção à embalagem de "Fairy".

.

.

  Mas tudo bem, partamos dessa premissa de que o afável leitor deste blog, pensa em casar.

.

  Sendo assim, as perguntas assaltam imediatamente o espírito do leitor tal como um rabeta se atira ao cú do macho mais próximo que encontra.

  Foda-se!... Com quantas? Quantas? Antes? E qual o critério? Posso dormir com mais do que uma numa noite? Seguidas ou em grupo? E siamesas, também vale?

.

.

  Calma! Vejamos os limites.

  Nenhuma... não tem graça nenhuma.

  Um homem não deve ir virgem para o casamento, mas é que nem de signo. Aliás, a verdade em si não tem piada nenhuma. Há suspense e sangue envolvidos... mas o Bruce Willis nunca aparece e nem sequer há uma perseguiçãozinha de carros.

  Custa-me aliás a perceber o fascínio dos bombistas suicídas pela promessa de encontrar setenta virgens à espera deles no Céu. Bolas!... Se uma já dá tanto trabalho!

.

.

  Chegamos então à conclusão de que alguma experiência é requerida.

  É portanto chegada a hora de encarar de frente o grande dilema, até porque encarar de costas não deve ser nada fácil.

.

  Se um marmanjo decidiu casar, só pode ser por duas razões:

  Ou encontrou a Angelina Jolie desprevenida, embebedou-a com ginginha e fê-la assinar os papeis do civil, ou considera que já deu voltinhas suficientes ao bilhar grande e aos outros mais apetecíveis e por isso, considera que está na hora de assentar.

  Assim sendo, diria que, vá lá... 7, é o número ideal de mulheres com quem ter... o amor, antes do casório. Porquê, pergunta o confuso e ansioso leitor? Porque é o meu número da sorte. 7 é giro, são as cores do arco-íris, das maravilhas do mundo, das colinas de Lisboa e Roma, do Figo nos bons velhos tempos do Barça, dos pecados capitais, e dos sacramentos já agora, dos anos de mau sexo se partirmos um espelho, etc etc...

.

.

  7 será, além disso e bem mais importante, um número razoável para enfim, se conseguir um padrão de experiências decentes.

  É provável que nestas 7 coabitem a virgem, o primeiro amor da nossa vida, a ninfomaníaca, a frígida, a que é boa tão boa ai tão boa que ela é mas não faz aquela coisa e deixa-nos à toa, a queca da vingança, e a cambalhota da qual nos arrependemos quase de imediato na manhã seguinte.

.

.

  7 é bom.

  Se forem 8, também é possível que uma delas se tenha chamado nos anos 80, Armando João.

.

.

  Portanto, resumindo e baralhando, concordamos então todos de que 7 é o número de mulheres que um homem deve ter antes de casar.

  Porquê? Por critérios... rigorosamente científicos... humm, que se traduzem na expressão «porque sim».

.

  7 companheiras diferentes, sim senhor.

  Ora munido deste capital de experiência, aí sim, um sujeito pode considerar-se finalmente um homenzinho.

  Mais... 7 não são assim tantas, o que minora de sobremaneira o risco de gritarmos o nome de outra mulher aquando na cama com a nossa legítima:

  -"Gritaste o nome Ermengarda? QUEM É A ERMENGARDA, SAFADO?"

.

  Mas 7 são suficientes para se ter histórias para contar nas noites de gajos, póquer a cêntimos, tremoços e bola. Contudo, se querem mesmo um conselho de um tipo que percebe tanto de sexo ou de sexo oposto como Frei Bento Domingos percebe de Física Quântica e Fogo Posto, fiquem com esta. Sigam as imortais palavras, não de Confúcio, Óscar Wilde ou Shakespeare, mas sim de Marco Paulo:

  «Uma lady na mesa, uma louca na cama»

.

.

  Não, a sério!

  É encontrá-la e, bota e vira!

.

.

  Façam então, o favor de casar... E já agora convidem-me pra ser padrinho à espanhola. Não sabem o que é? Pesquisem aqui ao lado e vão ao Google.

.

.