Já repararam que sempre que há algum caso de assassinatos em série, os "serial killers" nuncam matam os vizinhos!?...

  Eles sobrevivem sempre pra poder dar a entrevista pra televisão:

  - Nunca esperamos que uma coisa destas acontecesse aqui.

  A Repórter:

  - Então mas nunca notou nada de anormal...?

  O Vizinho:

  - Ah não, esteve sempre tudo muito calmo!

  A Repórter:

  - Então e o que pensa sobre tudo isto?...

  O Vizinho:

  - Ah... ... ... o que me chateia mesmo é a música alta.

  A Repórter:

  - Como...?

  O Vizinho:

  Eles - paz à sua alma - estavam sempre com a música aos berros. Nem se conseguia dormir de noite.

  E de repente vê-se o emplastro a encostar-se insistentemente por trás da jornalista. A Repórter, já um pouco aborrecida:

  - Mas para além da música, não quer deixar aqui uma mensagem sobre o que a preocupa: acerca da insegurança desta zona? Como as serras, facas, armas de fogo, gangs,... indivíduos com pintas na cara e dentaduras reluzentes, isso não a preocupa?

  O Vizinho:

  - ... ... ... ai, não!... Essas coisas a mim não tenho medo... Agora se pudesse aproveitar este momento pra pedir pra baixar o volume da musica...

  O Emplastro:

  - Pinto da Costa é o meu pai... Vitor Baía é a minha mãnhe...

  A repórter vira-se pra trás e dá um enfesto na tromba do "pintas" depois de ele lhe ter apalpado o traseiro enquanto gritava:

  - A Madalena é muito bonita...

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  E depois existem sempre aquelas mulheres que escrevem para os presos correspondendo-se com eles. Os "serial killers" não são excepção e recebem igual tratamento.

  Admitamos previamente um facto. Essas mulheres que escrevem para os "serial killers" que estão presos são mulheres dificeis de desiludir. Digo eu...

  A não ser que eles deixem de matar pessoas!... Até parece que já estou a ver o ar de desilusão profunda da correspondente amantizada:

- Oh pá!... Até parece que já nem te conheço mais!!!

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