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  Foi há uns largos aninhos, Jójó era bebé de xuxa na beiça, e o Majó não sabia o que fazer à vida.
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  Um dia Majó foi ao Bessa e gostou muito do estádio e das pessoas de lá, que também diziam palavrões comó's portistas e decidiu ficar.
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  As pessoas de lá também gostaram do Majó e deram-lhe o tacho.
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  Jójó crescia espontâneo e irreverente pela vida, e cantava "DÁ-ME O IRREAL! DÁ-ME O ILUSOOOOOORIO! " (que fora do contexto musical, poderá levantar questões acerca da sua predisposição sexual) e assim ganhava a vida.
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  Majó foi ganhando asas e acabou por voar para o tacho-mor, como presidente da liga de clubes. Tornou-se amigo do Pinto e aprendeu o que tinha a aprender.
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  Jójó sem rumo de vida, aceitou a cunha do papá e foi cantar pro Bessa.
As coisas estavam encaminhadas, Jójó cresceu, ganhou um titulo e dinheiro e deixou de cantar.
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  Majó era feliz e gostava da amizade da Comissão de Arbitragem.
  -"Quando me retirar, também tu serás amigo da CA, pequeno Jó" - sussurrava Majó ao ouvido de Jójó quando ia para a caminha.
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  Um dia Majó assobiava descontraidamente no banho, quando foi interrompido pela PJ de forma abrupta.

  -"Operação APITO DOURADO" - gritou o chefão...
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  Majó é detido "por haver fortes indícios da prática de crimes de falsificação de documentos, corrupção no fenómeno desportivo e tráfico de influências".
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  Majó foi ouvido e libertado, mas aguarda em agonia o fim do processo...

  Sem a preciosa ajuda de Majó, Jojó viu-se enrascado. Hipoteca o clube em segredo para pagar as dívidas da sua gestão e vai-se embora.

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  Quando lhe perguntam sobre o Boavista, dá uma resposta IRREAL SOCIAL.

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  Agora o clube desce de divisão e arrisca-se a desaparecer por má gestão.

  O petiz Jojó está triste e não sabe o que fazer. Talvez voltar a SORREALIZAAAAAAAAAAAAAAR POR AIIIIIII...
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