Sexta-feira, 9 de Junho de 2006

Profissionais da Saúde

 

  Os médicos são uma daquelas profissões que exigem ter afixado na parede o diploma.

  Uma pessoa entra no consultório, olha pra loura boazuda que tá a fazer de enfermeira e vê o totó do médico que aponta freneticamente para o dito cartaz em exposição:
  -"Hei, sou mesmo médico. Querem bêre? Tá ali o diploma, se quiserem lêre... Senhore Dou... touré! Há pois é, carago!"

.

  Pra quem não é habitual frequentador isto pode transmitir alguma insegurança, e a muito custo um gajo não abandona as instalações até porque nessa altura já só pensa no momento em que aquela cavalona loura, boa com'ó milho e uma anca que desafia bofetada à doidivanas naquele curvílineo cagueiro redondo e altivo, nos vai medir a pressão que já deve ter por essa altura disparado...

  Eh pá, um tipo até fica doente quando vai ao médico, porra!

.

  E depois vêm com aquelas cenas psicológicas pra cima de um gajo, tipo:
 
-"Vá pr'a salinha, dispa-se e espere lá uns 15 minutos... eu depois apareço pra lhe dar a minha opinião."

.

  Quer dizer, naquela situação qualquer um que entre com calças, até parece que percebe mesmo do assunto... que percebe da poda.

  Mas um tipo é simpático e até aceita estas merdices porque está a pensar que a enfermeira boazona possa aparecer por lá com a bata branca desapertada a fazer "pendant" com a minúscula "lingerie" da mesma cor, e ao ver tamanha tensão e ansiedade nos membros (a essa hora, superiores) nos pudesse fazer uma massagem pra acalmar. Daquelas massagens tipo "lapdance" que não se pode tocar com as mãos. Neste caso, (e a título meramente sugestivo) ela teria que usar outra parte do corpo pra executar a dita massagem. Talvez a boca, digo eu... Aquela boca enorme, vermelhona cuja saliva chuviscasse e levemente servisse de paleativo e a sua doce mas vigorosa língua como pincel que, pra cima e pra baixo... pra cima... pra baixo... pra cima... acalmasse tanto nervo em local bocalmente acessível, aplicando um método de afagamento de morcela, devidamente prescrito por profissional de grande saúde...

.

  Hei! Calma aí pá, foi só uma sugestão. Nada de tocar à punheta no meu blogue, tudo menos isso. Haja respeito meus senhores.

  Além disso, a escolha da cor do guarda-roupa da enfermeira revela-se acertado e de grande discernimento profissional.

.

  Ponto de ordem à mesa!

  Quem tem calças tem sempre mais credibilidade quando opina embora opine menos vezes do que quem não tem calças, por óbvias razões de... credibilidade.

  Eu próprio, opino aqui em doses maciças sem que ninguém note a mínima credibilidade nas minhas opinadelas.
  Embora isso não me sirva de consolo, tenho no entanto muito prazer em opinar aqui. Fico somente preocupado por algum dia poder vir a pertencer ao grupo daqueles que também já foram apanhados com as calças na mão...


eh pah, sinto-me: a ferver em alcool

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