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Isto é o que eu sei de carros.
Têm 4 rodas, um motor e um sítio onde se mete uma chavinha. Roda-se a chavinha e depois guia-se.
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Com as mulheres sinto mais ou menos o mesmo.
Não percebo como funcionam e limito-me a gozar (nenhum trocadilho pretendido aqui) as hipóteses que me dão de, vá lá, conduzir. Embora o motivo pelo qual me atribuem ou não as chaves da ignição continue igualmente misterioso para mim.
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Se porventura, o caro leitor que fielmente me acompanha, já está saturado desta análise que aqui comecei a fazer e está mais atento à fotografia de cima, então aqui vai mais um par de imagens para desanuviar e incentivar o estimável leitor a continuar a leitura por mais umas quantas linhas.
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Pronto... podemos continuar.
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A primeira coisa em que reflecti mal me pus a questão monogamia ou poligamia foi num mènage à trois. Mas isso acontece desde que me lembro e seja com o que for, mesmo quando me perguntam como me chamo.
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É a monogamia ou a poligamia que nos faz bons na cama?
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A maioria das pessoas, o senso comum, a população do bolhão, o Zezé Camarinha e o Santana Lopes parecem inclinar-se para 2ª hipótese. Mas será de facto assim?
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Reparem:
Sou homem (embora a doutrina se divida quanto a este aspecto), e como tal tenho a seguinte posição sobre o orgasmo feminino. Sei lá se já o fingiram comigo ou não... acredito que sim... e muitas vezes. Contudo, julgo que o melhor caminho para conseguir veracidade e convicção do lado oposto da cama é a prática. Sim, a prática faz a perfeição, e este axioma (peço desculpa de dizer a palavra axioma logo pela manhã) é bem diverso do típico padrão "à la macho latino"; a caça, a conquista, a posse, a presa nova, e... bolas, perdoem-me por favor este momento à Gabriel Alves... Chiça!
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Pois uma coisa vos digo. Se isto fosse um referendo, eu cá votava na monogamia.
Surpreendidos? Passo a explicar:
Escolhia a monogamia porque não sou assim muito bonito e não me importava nada de praticar a monogamia com esta loira...
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Mas também porque a poligamia implica muita gente, muita gente ao mesmo tempo e um filofax tremendamente organizado que claramente não existe no mercado.
Existem secretárias mas custam dinheiro e provavelmente acabávamos a querer abarbatá-las também.
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Com mais do que uma mulher em simultâneo, excepto no caso da mítica mènage à trois que me preenche as reflexões primeiras, é impossível conseguir a tal prática que leva à perfeição. É uma questão orgânica e natural. Há sempre uma que se sobrepõe à outra e eu, infelizmente, ainda sou daqueles românticos que acredita no amor... Embora também possa ser sinusite, não sei...
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A verdade é que o amor é uma coisa que dói e leva tempo, implica tempo, famílias no estádio, paixão, relva... esqueçam por favor esta ultima frase, fui novamente possuído pelo espírito de Gabriel Alves (também não se pretende fazer aqui qualquer trocadilho com a expressão, possuir).
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Resumindo e concluindo, o meu comentário a esta dúvida, monogamia ou poligamia, já foi feito por um grande senhor chamado Vinicius. Dizia ele:
«A melhor coisa para homens e mulheres, é capaz mesmo de ser a monogamia... em série» que o mesmo é dizer «O amor é eterno... enquanto dura».
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Embrulhem e ofereçam...
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