kumkaneco

Sábado, 30 de Agosto de 2008

O Tamanho Não Conta, Mas...

Ao longo de todo este tempo, fui criando empatias e antipatias com os frequentadores deste blog. Quer acreditem ou não, eu preocupo-me com vocemessês, com a vossa saude mental depois de lerem todos estes textos e apanharem com tamanha chuvada de merda que aqui vai caindo, este autêntico dilúvio de merda, e claro, preocupo-me com o vosso consequente nível cultural.

Vai daí e como autodidacta que sou, resolvi brindar-vos com alguns dos mais avançados conhecimentos de astronomia recorrendo à velha mas eficaz técnica das comparações para vos elucidar melhor sobre esta problemática e também para vos dar a noção do que somos e representamos neste vasto e quiçá infindável Universo em que existimos.

Algumas pessoas, mesmo aquelas interessadas pela área da Astronomia, são muitas vezes confrontadas com notícias que fazem menção ao tamanho dos planetas do sistema solar ou até mesmo de outros sistemas extra-solares.

No entanto, algumas delas não possuem a noção exacta do tamanho dos planetas em termos de dimensões reais. Estas são na realidade dimensões mensuráveis e não são apenas conceitos subjectivos cá dentro da nossa mente.

Se você, caro leitor é uma dessas pessoas, não se preocupe. Eu vou dar-lhe uma mãozinha. Comparando o tamanho dos planetas e de algumas estrelas, vocês vão poder ver que, mesmo Júpiter, o gigante gasoso do nosso sistema solar, não é assim tão grande quanto se pensa.

Para que possamos comparar melhor o tamanho dos diversos astros, vamos observar algumas imagens.

A primeira delas e que está aqui encima mostra-nos que a Terra e Vénus têm tamanhos muito parecidos. O raio equatorial da Terra é de 6378 km, enquanto o de Vénus, 6051 km. Uma diferença não muito grande.

Marte, por sua vez, é mais pequeno. O seu raio é de 3397 km, ou seja, um pouco maior que metade do raio do nosso planeta. Marte é 1.3 vezes maior que Mercúrio, com 2439 quilómetros de raio, que por sua vez é o dobro de Plutão, com 1160 km. Não é à toa que Plutão foi despromovido a planetóide. Até os mais parvos, adoradores da saga de Starwars que nunca na vida engataram uma miúda e perdem a virgindade aos 35 com uma prostituta mãe de filhos com mais de 100 quilos, sabem disso e esta é a prova maior.

A maioria dos telescópios de médio porte, usados por amadores, não conseguem vê-lo, porque Plutão é mais pequeno que a nossa Lua, que tem 1738 quilómetros de raio! E nem as putas matronas com miopia conseguem ver o pirilau destes fanchonos sem a ajuda de um par de óculos.

Gostaram desta comparação? Então vamos passar à próxima.

Esta imagem mostra-nos que os gigantes gasosos, como são conhecidos Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, são mesmo gigantes.

Júpiter, o maior planeta do sistema solar, tem 71492 quilómetros de raio, 11 vezes maior que o raio do nosso planeta. Se fosse oco, caberiam mais de 2 mil Terras dentro dele! Que bela comparação esta. É como meter uma sabarda pequenina desses Trekkies adoradores de Spock numa latrina com pernas, salto alto e carteirinha a girar na rua onde meio milhão de javardos já lá foi cagar. Que tal esta como comparação?! Só um aparte - usem camisinha... não só é mais seguro como ajuda a enchumaçar um pouco mais aquilo que não têm para não passarem vergonhas.

Mas se Júpiter é o maior, Saturno, o segundo maior planeta, não lhe fica muito atrás. O seu raio é de 60268 quilómetros.

Mais pequenos, Urano e Neptuno têm 31108 e 29538 quilómetros de raio, respectivamente, mas mesmo assim, aproximadamente 8 vezes maiores que a Terra. A figura mostra bem o quanto somos pequeninos perto desses gigantes de gás! Claro que existem vantagens em se ser pequeno e simultaneamente não sofrer de problemas de gás mas não me vou alongar aqui e irei deixar este pensamento à vossa consideração.

Dár-vos-ei uns segundos para pensar no assunto...

Já está?!... Podemos continuar?

Muito bem...

Na sequência seguinte vemos o Sol.

O raio do Sol, para além de ser quente como ò caralho, é também de 695 mil quilómetros e é por via disso, 100 vezes maior que o raio terrestre. Mesmo o gigantesco Júpiter não passa de uma bolinha tipo colhão quando comparado com o astro-rei. Repare que a Terra, a nossa bela Terra, não atinge sequer o tamanho de uma pulga! No fundo, não passamos d'aquele chato que têm quando coçam os júpiters exactamente no momento em que um belo e brilhante espécimen feminino e claramente fodível, vos observa enojado.

Vocês sabem do que estou falar... sim seus rabetas, vocês que me vêm ler aqui diariamente! Sim, sim... Não adianta olhar pro lado.

Mas as palavras são como às cerejas - se exageras já estás a fazer merda - e portanto, as comparações não param. Nem mesmo o Sol é tão grande quanto parece. A ilustração abaixo mostra que até ele se torna uma pequena estrela quando comparado com outros sóis, muitos anos-luz distantes dele.

O nosso Sol não passa de uma lanterna quando comparado com Sirius, que está a uma distância de 25 anos-luz do nosso planeta e é a estrela mais brilhante no nosso céu nocturno.

E se pensam que já acabou, não meus caros paneleiros com orelhas de spock. A lâmpada incandescente que ali vemos, quando comparada à grande Arcturus, perde a sua posição majestática. Esta estrela gigante, 17 vezes maior que o Sol, põe as suas concorrentes de rastos e faz o nosso Sol parecer-se com uma pequena lamparina! Tal como as lutas entre putas para ver quem fica com o melhor cliente, também aqui a mais corpulenta leva a melhor sobre as demais.

Não se iludam. No universo a luta é boa, principalmente se for entre duas cavalonas com implantes e sem biquini numa pocilga de lama, que até faz bem à pele... e quando vocês acham que já viram de tudo, eis que de repente algo acontece que vos mostra que afinal a realidade ultrapassa a ficção, neste caso a ficção cientifica, remetendo o Starwars e a sua saga para um canto do universo, como comprova a figura aqui abaixo.

Agora quem parece uma pulga é a gigantesca Arcturus.

Perto de Antares, uma supergigante vermelha distante 600 anos-luz da Terra, tudo parece pequeno. Antares é 700 vezes maior que nosso sol e brilha 10 mil vezes com mais força. Localiza-se no centro da constelação de Escorpião, e devido à sua coloração avermelhada, alguns astrónomos a denominam de Coração do Escorpião.

Como deu pra notar, num universo gigantesco, a nossa Terra não é tão importante quanto imaginamos!

Tudo portanto é relativo, e para aqueles que se acham muito importantes e cheios de si mesmos, preocupados com ninharias e pondo em causa o essencial da vida a coberto de superficialidades, esta exposição é bem capaz de voltar a recolocar as coisas no seu devido lugar e a dar novamente uma perpectiva mais real da fragilidade do que somos e daquilo que representamos como pessoas neste breve período de vida que temos à superfície deste planeta.

Por isso, já sabem... endireitem as vossas costas, ajeitem os tomates e ponham tudo no sítio e vamos lá começar a viver a vida, em vez de estarem aqui metidos a ler este blog.

Não vos quero ver cá mais... Eu por mim vou fazer o mesmo!

eh pah, sinto-me: no céu